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Para extrair cistos

De forma simples, cisto, é o conteúdo de uma cavidade, de natureza diferente da cápsula onde se localiza. Existem cerca de cinquenta tipos distintos de cistos, também conhecidos popularmente como tumores ou granulomas, possíveis de ocorrência na cavidade oral. Estão divididos em dois grandes grupos: os dos maxilares (tecidos duros) e os dos tecidos moles. Nos maxilares, podem envolver ou não um dente, sendo por isso chamados de odontogênicos ou não-odontogênicos. Nos tecidos moles, os mais comuns são: mucoso, mucocele, gengival, epidermóide, branquial e tiroglosso. Algumas vezes, identificam-se por alterações de volume apresentadas na palpação e noutras, por exames radiográficos. Dependendo de sua natureza e localização, podem ou devem ser objeto de biopsia para correta identificação de sua malignidade ou não. Alguns costumam ser recidivos, voltando depois de algum tempo de sua extirpação, motivo pelo qual é recomendado o exame preventivo da região, de tempos em tempos.



O tratamento da maioria dos cistos é, quase sempre, cirúrgico, variando-se, de acordo com o tipo e a localização, a sua modalidade, que pode ser a extirpação, por via intra ou extra-bucal, a excisão, que envolve corte e amputação da área, a enucleação, em que ocorre um esvaziamento da área cística, a remoção conservadora, em que as estruturas adjacentes são preservadas e a curetagem, quando ocorre uma simples raspagem da área afetada. A decisão por uma ou outra alternativa de técnica é decisão do cirurgião, tendo, na maioria dos casos, a indicação orientada pela casuística vasta, encontrada na literatura especializada, onde as possibilidades já executadas são relatadas, comparando os sucessos de uma e outra, permitindo avaliar bem qual a mais adequada para aquele tipo e local de lesão. Daí se afirmar que o mais importante em um cisto é seu correto diagnóstico (identificação exata do tipo de cisto presente), já que este permite chegar ao melhor procedimento para sua intervenção e, por conseguinte, a sua cura definitiva.



Resolver um problema por constatação de um cisto é, antes de mais nada, uma questão de busca de alívio pelas implicações que, se não tratado, este pode trazer. Uma biópsia é a garantia de que o mesmo não está mais presente e comprovar sua benignidade, que diga-se de passagem, estatisticamente é bem maior do que a malignidade. Postergar decisões quanto à intervenção em formação cística é permitir que este vire trauma, dada a tendência que muitos têm de, com o tempo decorrido sem solução, sempre pensar no pior. E retardar o tratamento é a pior decisão para os cistos, visto que, em sua maioria, o tempo só faz aumentá-los, aumentando, com isto, a área que demandarão na sua intervenção, exigindo, com mais tempo, reparações maiores ou deixando cicatrizes grandes ou sequelas, que, se realizados no tempo certo, muitas vezes nem ficam.



Seu Dentista irá orientar-lhe, nos casos mais complexos, a procurar um cirurgião bucomaxilo facial, que é o especialista por excelência para intervir nestes casos. Se forem pequenos, como é a maioria dos casos, as intervenções são realizadas no próprio consultório, demoram o tempo de uma consulta, dificilmente passando de uma hora. Para os casos mais complexos, você poderá pedir a seu Dentista, além da indicação de um bom cirurgião, que ele o acompanhe durante a cirurgia, de forma que você se sinta mais seguro e que ele, por ser seu amigo, possa depois lhe relatar com confiança o seu prognóstico (previsão para o pós-operatório).

Em caso de dúvida sobre o texto abordado, entrar em contato com a equipe da Clínica Odonto Family Centro de Especialidades Odontológicas Ltda. - Rua Duque de Caxias, 193 - Centro - Cascavel – PR – Fones: (45) 3038-5836 e 3224-5836.